Uma explosão. Foi tudo o que se ouviu quando aquelas dezenas
de raios luminosos dispararam furiosamente pelo ar, atravessando as paredes do
edifício. E depois seguiu-se um breve silêncio.
- Oh não... – foi tudo o que a cientista conseguiu dizer
naquele momento.
- Pela tua cara, isto definitivamente não é coisa boa. – o
rapaz a pouca distância da mesma protestou.
Se ainda lhe restava um pouco de sono depois daquela manhã ruidosa, todo
ele já teria desaparecido por agora.
- Sabes Ren, tenho a impressão de que uma longa e complicada
aventura nos espera... – ao ouvir isto, Ren levou a mão à cara e suspirou – Se
esta máquina funciona, então é quase certo que não faltam por aí humanos
recém-chegados confusos prontos para gerar mais confusão ainda. – a cientista terminou, ainda com uma
expressão um tanto atrapalhada.
- Diz-me, por favor, que não vamos ter que ir à procura de
todos esses “recém-chegados”... – a expressão de Ren era já de visível
desespero.
- Duh.
- RAIOS MULHER, mas tu não sabes usar um bocado a cabeça
antes de te lançares na construção dessas máquinas de problemas? – Ren gritou,
notoriamente desesperado – Algo de muito mau pode estar a acontecer lá fora e a
culpa é toda tua!!
- Calma Ren, tudo se resolve! – a cientista tentou parecer o
mais convincente que pôde.
- Como é que queres que eu tenha calma, sua Barbie
ambulante? Ai meu deus... – Ren teve que parar para se sentar – O que é que eu
tinha na cabeça quando aceitei trabalhar contigo?...
- Podes sempre ir embora. Se tiveres problemas, a culpa não
é minha. – a mulher olhou-o, desafiadora, fazendo surgir em Ren uma expressão
de derrota.
- … Diz-me apenas o que raio tens em mente para resolver
isso.
A cientista sentou-se ao lado dele e começou a explicar-lhe
uma série de detalhes. Ren acenou com a cabeça enquanto pegava uma folha de
papel e tirava algumas notas. Logo este entrou por uma porta que levava a uma
divisão anexa ao laboratório e começou a trabalhar em algo. A cientista reuniu
algumas ferramentas e informações e de imediato se juntou a ele.
Foi então possível ouvir alguns ruídos de construção e um
intenso teclar, perdidos entre o som claramente audível de uma intensa e
prolongada discussão. Passaram-se algumas horas, até que por fim ambos saíram
daquela divisão.
-Bem, resta-nos esperar que isto dê certo... – Ren falou num
suspiro, pousando sobre a mesa um computador portátil e um outro dispositivo
mais pequeno, e logo começando a manusear os mesmos. – Assim que acabar de
programar isto, deveremos ser capazes de obter a localização exata das
criaturas que foram atingidas pelos raios da máquina. Se eu tiver conseguido o
que queria, deverá também especificar-nos que classe de animal era antes.
Ren continuou o que começara enquanto a cientista simplesmente
observava, impaciente. Assim que o concluiu, clicou em algumas teclas do
pequeno dispositivo, até este começar a lançar uns prolongados beeps.
- Aqui o temos, está a funcionar! – Ren exclamou,
visivelmente satisfeito. No ecrã do dispositivo era visível um mapa da zona
onde estes se encontravam. Ao reduzir a ampliação, eram apresentados sinais
numa série de locais em redor. Bastava selecionar um desses sinais para que o
dispositivo apresentasse uma lista de detalhes e o caminho a seguir até ele. Era
um pouco como um GPS.
- Vês, eu disse que era possível.
- Foi possível graças a mim, frasco de purpurinas!
- Ui, olha só quem fala. Enfim, o que temos por aqui? – a
cientista interrogou, curiosa, enquanto Ren lançava um suspiro e olhava as
indicações fornecidas pelo aparelho.
- Há dois… não, três sinais cá na zona. Um deles anda muito
movimentado. – Ren franziu a sobrancelha enquanto observava a pequena marca
vermelha a deslocar-se sem parar pelo mapa. – De qualquer forma, estão os três
muito próximos. Os outros dois estão exatamente no mesmo local, suponho que
podemos ir lá primeiro e logo iniciar a perseguição ao outro.
- Muito bem então, estamos à espera do quê? Para a carrinha,
Ren, despacha-te! – a mulher ordenou, empolgada, e abandonou rapidamente o laboratório.
- Nós temos uma carrinha? – Ren seguiu-a.
Em alguns minutos, ambos estavam já a caminho do local no
mencionado veículo.
- Vê se conduzes com calma sua louca, ainda nos matas aos
dois! – o rapaz berrou para a cientista, após umas quantas manobras impensáveis
postas em prática pela mesma.
- Acalma-te lá, mensageiro do arco-íris, eu nunca matei
ninguém!
- Isso é o que resta saber! E o que é que estás a tentar
insinuar?
- A realidade!
A discussão continuou ao longo do caminho, até que chegaram
ao local apontado pelo dispositivo de Ren.
- Tudo indica que estão naquele beco. Vamos aproximar-nos
calmamente e... hey! – o jovem levou a mão à cabeça ao ver a cientista sair
apressada do carro sem ao menos ouvir a sua sugestão. Saiu cuidadosamente e foi
atrás dela.
- Larga o meu cabelo! – uma voz feminina com pronúncia
estranha fez-se ouvir.
- Pára de me morder! – outra voz se escutou, mais aguda que
a anterior.
A cientista e o seu ajudante aproximaram-se cuidadosamente
do local, parando perplexos perante o que ali viam: duas raparigas de aspeto
nada vulgar numa luta desenfreada em que, entre manchas de sujidade e cabelos
emaranhados, era complicado perceber que braços e pernas pertenciam a quem. Uma
delas tinha o cabelo de cor creme e grandes olhos verdes com pestanas
ligeiramente irregulares, mas a sua caraterística mais bizarra eram sem dúvida
as orelhas felinas de pelo castanho que brotavam da sua cabeça e a cauda longa
da mesma cor. A outra possuía uma longa cabeleira de um tom branco-rosado,
vasta e farfalhuda como parecia impossível alguém ter, e doces olhos cor de mel
que, inevitavelmente, perdiam parte da doçura devido à expressão agressiva na
sua face. Nenhuma pareceu ter-se dado conta da presença de outros indivíduos,
tal era o empenho de ambas em dar tudo por tudo naquele estranho combate.
- Ainda mal começámos, e diria que já temos um grande
problema... – a cientista falou entre suspiros.
- Claro que temos! – a expressão de Ren era de pavor
enquanto se procurava ocultar por detrás da mulher – Elas estão nuas!!
- Hmmm… é, tens razão. – esta respondeu, não muito surpreendida – Mas por
acaso costumas ver animais a andar por aí vestidos?
- A questão não é essa! – Ren continuava escondido e
apavorado – Elas falam! A tua máquina fê-las falar!! Porque é que não as vestiu
também? Era escusado eu assistir a algo tão horrível!
A cientista suspirou extensamente.
- Ren, acalma-te, eu sei que tens medo de pessoas despidas,
mas acalma-te. Seria um pouco impossível a máquina vesti-las automaticamente.
Além disso, estava planeado desde o início que tu serias o responsável por
isso. – a expressão de seriedade da cientista converteu-se num sorriso
malicioso com esta última expressão.
- Ahah, claro, não deves querer mais nada! – Ren exclamou
sarcasticamente, largando por momentos o nervosismo e procurando olhar para
tudo menos para o que estava à sua frente.
Na verdade, levou um tempo até repararem que as duas
estranhas raparigas tinham suspendido a sua intensa batalha para os olharem
admiradamente, sem certezas de como reagir. A cientista aproximou-se de ambas
cautelosamente, pronta para recuar ao primeiro movimento brusco que estas
fizessem.
- Nem é preciso análises para eu perceber que são um cão e
um gato. – falou, após ter olhado atentamente as duas de alto a baixo – Mas
diria que alguém sofreu um acidente de percurso... – concluiu enquanto olhava de
forma preocupada para as orelhas animalescas da primeira rapariga.
Já a de cabelo farfalhudo parou para ponderar por alguns
instantes e logo questionou a cientista, novamente com uma pronúncia um tanto
invulgar:
- Quem és? – olhava-a com um ar ligeiramente agressivo.
- Oh, oh! – a mulher exclamou com um certo constrangimento –
Que indelicadeza a minha não me apresentar. Sou a responsável pelo estado em
que se encontram neste momento. O meu nome é irrelevante, então chamem-me como
quiserem! – a última afirmação causou em Ren um suspiro de desistência – Oh, e
aquele ali é o meu assistente Ren! – falou, apontando para o mesmo – Não tenham
medo, ele pode parecer um pónei drogado, mas é inofensivo!
- Vais parar de dizer parvoíces sobre mim, sua boneca de
palha com lantejoulas?! – Ren exclamou em resposta.
- Não, fada macho das colinas!
- Vá, pelo menos já sou macho, estamos a melhorar!
- Não é por seres macho que deixas de ser uma fada!
Ren simplesmente suspirou após a última citação. Com algum
esforço, lá conseguiu olhar nos olhos as faces desconsertadas das duas pobres
raparigas. A cientista voltou a falar:
- Então e vocês? Têm um nome, certo? Precisamos de algo que
lhes possamos chamar. – a mulher sorriu, tentando que as duas se sentissem confortáveis.
- Mimi! – a jovem com orelhas de gato falou – A minha dona
chamava-me Mimi!
- O meu nome é Louise. – a outra falou, fitando a parede –
Mas há também quem me chame Lulu…
- Aww! – a cientista não se pôde conter – Mimi e Lulu, mas
que par encantador! – a sua expressão era como a de uma mãe orgulhosa.
- Não é altura de te babares em cima das tuas vítimas,
boneca assassina! – Ren gritou para ela – O terceiro sinal está a aproximar-se,
a localização ainda é confusa mas estamos perto de o apanhar. Segundo o
dispositivo, tudo indica que é uma ave. Arranja algo com que tapar essas duas e
vamos é fazer-nos à estrada novamente!
- Aff… está bem, está bem. Meninas, eu sei que ainda estão
confusas, mas peço-vos que se acalmem até voltarmos para casa, isto irá
resolver-se não tarda. Assim que lá estivermos o Ren vai fazer-vos umas
roupinhas à medida e poderemos conversar melhor. – Ren ia começar a queixar-se,
mas logo desistiu – Ren, olha por elas enquanto vou buscar umas mantas à
carrinha!
Dito isto, a cientista afastou-se a correr para ir buscar os
ditos artigos. Ren encostou-se a um canto enquanto Lulu e Mimi lhe lançavam
olhares estranhos. Num instante a mulher voltou e cobriu ambas com duas largas
mantas cor de salmão. Já mais calmo, Ren acompanhou-a para levar as raparigas
ao veículo, quando ouviu os beeps do
seu dispositivo intensificarem-se a grande velocidade. Sem tempo para reagir, o
rapaz sentiu um peso súbito sobre os ombros e quase perdeu o equilíbrio.
- Oláááaa, olá! – a mesma coisa que havia aterrado em cima
de si falou, animada. Logo largou Ren e correu para a sua frente, deixando-o um
tanto atónito.
- B-BARBIE, acho que encontrámos o nosso terceiro animal! –
Ren falou, sem saber ao certo como devia reagir.
Diante dele estava um jovem de cabelos multicoloridos
despenteados, com um grande sorriso na cara e coberto com um estranho tecido
axadrezado às cores. Havia uma série de manchas causadas por algum tipo de
tinta colorida no seu rosto e um pouco por todo o corpo. Pelo seu aspeto, era
fácil dizer que já tinha percorrido um longo caminho até ali.
- Terceiro animal? Quem é o terceiro animal? – este falou
apressado, sem largar o sorriso que tinha na face – Oh! Prazer, o meu nome é
Jack!! – exclamou, agarrando na mão de Ren e agitando-a ligeiramente – Não sei
cumprimentar humanos, peço desculpa! Sabes, eu estava a viver a minha vida
aborrecida dentro da gaiola quando veio um “BOOOM!!” e eu saltei e as grades partiram-se
e foi tudo uma confusão, então eu olhei para o vidro da porta e vi alguém que
eu não conhecia até perceber que “Oh meu deus sou eu!”, aí percebi que me
faltavam penas e que a minha fala soava perfeita e foi tudo tão estranho que eu
quis voltar ao normal e fui buscar cores, muitas cores a todo o lado para
voltar a ser eu mas não aconteceu nada então eu fugi e corri muito, muito por
todo o lado à procura de alguém com ar suspeito que me pudesse explicar alguma
coisa e não vi ninguém até que subitamente te encontrei e apeteceu-me saltar do
muro e “PUFF!” cheguei aqui! Gostas de ver televisão?
Ren estava completamente abananado depois de todo aquele
discurso confuso e conseguia apenas fitar os dois olhos azuis reluzentes do
indivíduo que, à sua frente, continuava a aguardar com ansiedade a sua
resposta.
- Ora muito bem, mas o que temos aqui? – a cientista
interveio após ter colocado Lulu e Mimi na carrinha e escutado sem grande
atenção a história de vida que Jack contara. Olhou-o de alto a baixo e logo se
virou para Ren, divertida – Olha só, saiu-te a sorte grande!
- O que queres dizer? – o jovem questionou, ainda um pouco
aturdido.
- Como assim, o que quero dizer? É um arco-íris em forma de
gente como tu! Até teve a decência de se vestir. Aposto que se vão dar
lindamente, agora resta saber que animal é este…
Ren voltou a olhar as informações do radar, logo analisou
por instantes os comportamentos de Jack e tentou recordar-se de alguma ave
semelhante que tivesse visto na zona. Automaticamente, a sua expressão confusa
converteu-se numa de enorme felicidade.
- É um papagaio. –
disse calmamente, por momentos, para
logo gritar de emoção – SIM! Eu sempre quis ter um papagaio!!! – Ren agarrou
nas mãos de Jack enquanto este simplesmente continuava a sorrir.
- Oh boa, lá vamos nós... – a mulher revirou os olhos.
- Não te preocupes Jack, estás em segurança comigo! Eu vou
tomar bem conta de ti e fazer todos os possíveis para que te sintas novamente
na tua pele!
-Ren, podes acabar o teu pedido de casamento quando chegarmos
a casa. – a cientista interrompeu, ligeiramente apressada – Ainda devemos ter
umas dezenas de animais por apanhar, ou já te esqueceste?
- Não é um pedido de casamento, sua mentecapta!
- Está bem, está bem, ainda melhor, porque o Jack não vai
ficar connosco e não. A Mimi precisa de observação e podemos ficar com a Lulu
também, mas assim que arranjarmos onde manter o resto dos animais que acharmos,
o papagaio vai com eles.
- Oh, nem penses, o Jack fica connosco sim! – Ren grunhiu
para ela.
- Nem pensar, preciso que te concentres no teu trabalho. Já
te basta um periquito, não precisas de um papagaio-humano também.
- Ah sim? Nesse caso fazes o resto do trabalho sozinha. Se o
Jack for, eu vou com ele! – Ren agarrou o braço de Jack desesperado. Este
continuava a sorrir, embora visivelmente confuso.
- Quando a polícia te apanhar não te queixes.
- Se me apanharem, apanham-te a ti também. Podes crer que
não ficarei calado! – Ren lançou um olhar assassino à cientista, e fez com que
novamente um silêncio inquietante se levantasse entre os dois. Após vários
segundos, a mulher virou as costas.
- …Está bem, faz como quiseres. Mas quero cooperação da tua
parte. Assim que tivermos conseguido reunir todos os animais que encontrarmos,
vais tratar de lhes dar a identidade e aparência de que necessitam para viver
neste mundo.
Ren esboçou um sorriso de vitória.
- Anda Jack, vais ver que te vais divertir muito! – disse,
puxando o outro até à carrinha – Tenho um quarto perfeito para ti, cheio de
cores como tu gostas!
A viagem de volta foi curta mas animada. Ren e a cientista
voltaram às suas habituais discussões enquanto Jack falava animadamente com
Mimi no banco de trás. Lulu estava ainda um tanto incomodada com tudo o que se
estava a passar.
Assim que regressaram ao edifício onde os dois companheiros
viviam, estes ajudaram os três recém-chegados a sair do veículo e
asseguraram-se de que a zona estava calma. A cientista dirigiu-se à porta e
abriu-a calmamente, parando perplexa logo depois. Os quatro restantes chegaram
logo atrás e, após questionarem o silêncio dela, olharam para dentro do
laboratório. No fundo da divisão, iluminada somente pela ligeira claridade que
escapava por entre as frestas das janelas fechadas, uma figura feminina com um
ar sombrio erguia-se. Parcialmente cobertos pelos seus longos cabelos negros
envolvidos em delicados fios transparentes, os olhos vermelhos da criatura
olharam com seriedade para o grupo de pessoas que se mantinham de pé diante da
porta.
Eu morri com hemorragias nasais pois shipo JackxRen, mas isso tu já sabes, adorei a descrição e as atitudes animalescas, está tudo ótimo. Quero ler mais ainda este ano please
ResponderEliminarAhah, ainda hás de morrer mais então xD
EliminarMuito obrigada filha, ainda bem que gostaste! Atitudes animalescas não deverão faltar. Devo escrever mais ainda este ano sim 8D
OH MÃE!!! EU FUI OBRIGADO A MORRER A RIR-ME XDDDD
ResponderEliminarEstá muito bom! Eu quero ler muito maaaaaaaissss ~
Achei que os humanos-animais estão muito bem adaptados aos comportamentos de cada uma da sua espécie e como a minha irmã disse, a descrição está muito boa!
Fico feliz por teres morrido a rir xD
EliminarEnfim, muito obrigada filho~ Esforça-me-ei por continuar assim 8D
OMG *O* Tu escreves tão bem!!
ResponderEliminarCoitado do Ren xD Adoro a relação dele com a cientista kkk
Adorei a entrada do Jack!! A personalidade dele fica-lhe tão bem!
Força com o projeto, quero ler mais! ^^
Muitíssimo obrigada!! º v º
EliminarCoitado mesmo, ahah. Eles os dois são o Duo Purpurinas e Insultos Sem Sentido, a relação deles é uma coisa divertida de se escrever.
Ainda bem que achas isso! O Jack é uma das personagens mais adoradas por algum motivo.
Irei escrever mais em breve, fica atenta!~
Bem, isto está fantástico! Está ao nível dos profissionais, não me admirava nada se fosse publicado. Bem melhor que a maioria da literatura infantil amalucada que se vê por aí. Então se a complementares com os teus desenhos maravilhosos, fica perfeita. Tens é que continuar e terminar a história. Vejo imensas possibilidades para a mesma. Apenas deves ter cuidado para evitar fórmulas repetitivas. Continua!
ResponderEliminarWow, isso é um grande elogio, muito obrigada!!
EliminarEu já deveria ter postado o segundo capítulo este Verão, mas ando um bocado desmotivada para a vida. Mas está para breve~!
Fórmulas repetitivas correm o risco de acontecer um pouco no início, provavelmente, mas assim que a fase da "perseguição" terminar isto vai tomar um rumo completamente diferente, pelo menos assim espero. Só tenho que largar a preguiça, ahah. Mais uma vez, muito obrigada, comentários assim deixam-me super motivada <3