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sexta-feira, 27 de janeiro de 2017

~Capítulo 3 [INCOMPLETO]~


Assim que entraram pela porta, Ren e a cientista tiveram de imediato uma surpresa: Beatrice estava acordada, fitando com uma certa curiosidade Rune, enquanto esta se aventurava na tentativa de desemaranhar os vastos cabelos de Lulu. O seu olhar, assim como os dos restantes, de imediato se voltou para os dois companheiros e o par de desconhecidos que os acompanhava.
- Bem, parece que temos umas mudanças por aqui... – a cientista foi a primeira a falar, olhando cautelosamente para Beatrice e de seguida para Rune, que lhe respondeu sorridente.
- É verdade, estão todos mais limpos e cheirosos agora! Mas presumo que não seja disso que estás a falar, não é verdade? – interrogou, obtendo umas ligeiras expressões de surpresa por parte do par, que só então se apercebeu ao que ela se referia. Jack, Mimi e Lulu já não estavam mergulhados em sujidade e vestiam agora algumas roupas lavadas. Apenas Beatrice se encontrava ainda envolvida na sua manta, recostada no sofá enquanto mirava em redor.
- Oh, muito obrigada Rune, não sabes o quanto te agradeço!!! – Ren exclamou em deleite enquanto a mencionada soltava uma risada.
- Não tens de quê! Imagino que a Barbie já te vá dar imenso trabalho com este grupinho pelo que resolvi poupar-te de alguns traumas. Mas e então, fofos, como é que isso vos correu?
- Bem, conseguimos apanhar os dois sem grandes distúrbios... – a cientista respondeu, acompanhando os dois novos membros do grupo até ao pouco espaço livre que ainda restava nos sofás – Estes são a Alice e o Sam. Ou “a Sam”, o que te der mais jeito! – disse esta com um encolher de ombros, enquanto Rune olhava o último mencionado com um certo fascínio no olhar.
- Mas que coisas lindas! – respondeu ela, tendo finalmente sucedido em desemaranhar metade da cabeleira de Lulu – Assim que eu acabar isto vou tratar de vos deixar limpos e cheirosos também! Só espero que não venham muitos mais… ou vou começar a cobrar por fazer isto!
Ren deu um suspiro.
- Acredita, nenhum de nós quer isso. – comentou ele, passando a mão pelo cabelo – Só de pensar que esta criatura cor de rosa do Inferno me vai obrigar a vesti-los a todos…
- Oh, então! – Rune deu uma risada – Já me fizeste um guarda-roupa inteiro, não pode ser assim tão difícil para ti! – ouvindo isto, a cientista olhou de relance para Ren com um sorriso malicioso.
- Foram tempos diferentes e circunstâncias diferentes! – Ren justificou-se, num cruzar de braços – Uma coisa é ajudar um amigo, outra é trabalhar à chantagem!
- Diz o que quiseres mas vais fazê-lo na mesma. – assegurou a cientista, dando uma volta pela divisão, puxando por fim uma cadeira para se sentar – Mas bem, vamos descansar só por um bocado antes de continuarmos as buscas.
Ren optou por se recostar na berma de um dos sofás e ficaram a conversar por uns minutos, entretidos pelo palreio de Jack que havia começado a tentar travar amizade com Alice, e os ocasionais protestos de Lulu sempre que algum emaranhado de cabelos ficava enganchado na escova. No meio disto Beatrice havia adormecido novamente. Por fim, a cientista levantou-se e suspirou enquanto estalava as costas.
- Bem, chega de pausa. Ren, onde vamos a seguir?
Ren tirou do bolso o seu dispositivo de deteção e olhou-o seriamente, coçando a cabeça por instantes.
- Bem… escolhe um continente. Os próximos sinais estão todos muito longe.
- Ótimo. – a cientista respondeu – Vamos para África! Anda lá Ren, para o helicóptero!!
- ...Nós temos um helic- ALIÁS, – Ren interrompeu a sua questão abruptamente – como é que tu pensas ir até África num helicóptero? Sabes o tempo que íamos demorar?
- Oh Ren, será que tu nunca aprendes nada? – a mulher respondeu-lhe num tom de troça, que levou Ren a fitá-la seriamente – O nosso helicóptero não é um helicóptero normal, obviamente!
- Mas a nossa carrinha é normal.


EXTRA: RESUMO DAS CENAS RESTANTES


  • Os dois encaminham-se então para as traseiras da casa, onde existe uma garagem dentro da qual se encontra, para surpresa de Ren, um helicóptero ultra avançado e veloz que é, segundo a cientista, "ideal para dar a volta ao mundo em muito menos que 80 dias"
  • Os dois despedem-se então novamente de Rune e partem em direção ao continente africano.
  • A sua primeira aterragem é no meio da savana onde prontamente Ren é atacado por uma mulher desesperada.
  • A cientista aproxima-se para tentar resolver a situação, e quando conseguem finalmente acalmá-la percebem que se trata de mais um dos animais que procuram, uma leoa.
  • A leoa está bastante irritada com toda a situação mas fica satisfeita por ter encontrado os responsáveis. Aceita por fim acompanhá-los de volta ao helicóptero onde partem em busca do próximo sinal, localizado ainda na savana, a não muitos quilómetros de distância.
  • Quando chegam ao local percebem uma figura humana masculina com um ar alto, porém delicado, que se esconde apavorada.
  • Após alguma perseguição, conseguem deter o jovem e asseguram-no de que está tudo bem. Percebem que se trata muito provavelmente de uma girafa atingida pelo raio. Após lhe explicarem a situação conduzem-no por fim com eles até ao helicóptero, e partem de novo em busca do último sinal detetado.
  • O terceiro animal encontra-se mais afastado, numa zona florestal em terras egípcias. Assim que chegam ao local deparam-se com um jovem adormecido no chão próximo de uma grande árvore.
  • Conseguem acordá-lo com alguma dificuldade, obtendo uma série de queixas por parte do mesmo que reclama de ter passado a noite acordado. Este deixa-se convencer facilmente a ir com eles, querendo apenas poder dormir em sossego.
  • Durante a viagem de regresso, Ren e a cientista concluem que este último animal parece tratar-se de um morcego, e começam a discutir nomes para atribuírem aos três. Não conseguem, porém, decidir-se no que chamar à leoa, ficando divididos entre Malika e Lubaya.
  • Aterram por fim de volta nas traseiras da sua casa, procurando preparar-se para o que mais se seguirá.


quarta-feira, 18 de janeiro de 2017

Um novo começo

Sabem aquilo que dizem de "ano novo, vida nova"?
Bem, começámos um novo ano há bem pouco tempo, e nos entretantos eu tomei a decisão de atribuir uma nova vida a este projeto. Mas antes de aí chegar, comecemos por voltar um pouco atrás...

O Animalistic!! começou algures na Primavera de 2012, resultante de uma ideia que me veio à cabeça bem aleatoriamente uma tarde, enquanto reunia energia para lavar a loiça. A decisão de tornar essa ideia numa história foi praticamente imediata, e rapidamente deitei mãos à obra e comecei a desenvolver tudo. Na altura eu tinha 15 anos. Agora tenho 20.
Passaram-se cerca de cinco anos, meia década. Não é muito dentro da esperança média de vida de um ser humano, mas são dezenas de milhares de horas de crescimento constante. Dentro desse espaço de tempo, acabei a escola, mudei de casa duas vezes, passei por várias fases agora um tanto embaraçosas... e aprendi, aprendi imenso. E não é de admirar se vos disser que a minha mentalidade de há cinco anos atrás era bem diferente da que tenho atualmente.
E bem, mesmo com o passar do tempo, eu nunca desisti deste pequeno grande projeto. Cerca de meia década depois, ainda é algo que quero trazer ao mundo. No entanto, já não vejo isto da mesma maneira que antes.
Eu não era exatamente a melhor pessoa do mundo há cinco anos atrás, não era a mais inteligente, tolerante ou bem informada. E ainda não sou isso, mas aprendi muito entretanto e sou definitivamente uma pessoa melhor. E quando olho para o que postei neste blog no ínicio da sua existência definitivamente não me sinto muito orgulhosa. Aquilo que esta história era quando começou deixou há muito de refletir aquilo que eu sou atualmente. E tentar continuar aquilo que comecei há tanto tempo atrás tem-se tornado cada vez mais exaustivo e sem sentido para mim. Eu não quero fazer mais isto. Não assim. Eu quero começar tudo de novo.
Sim, eu podia simplesmente deixar este projeto de lado, mas eu adoro-o demasiado para o fazer. Há muita coisa que eu quero transmitir através desta história e das suas personagens. Mesmo com tudo o que mudou ao longo dos anos, a mensagem por detrás desta história ainda é algo que me diz muito. É uma celebração de tudo o que há de diferente e variado na nossa espécie. É uma reflexão profunda acerca do que realmente significa ser humano, e como o podemos aprender através daqueles que não o são. Ainda é um tema que eu quero sem dúvida explorar.

E, portanto, eu vou voltar ao início. Vou começar esta coisa toda de novo. Corrigir o que nunca esteve bem e tornar esta história mil vezes melhor.
Andava a escrever, sem muita vontade, o terceiro capítulo antes de tomar esta decisão. E acho que ainda o vou postar, mesmo incompleto, só para poder dar-vos qualquer coisinha antes de vos fazer esperar milénios por este novo começo.
Para aqueles que gostavam da história como era, não há qualquer razão para se preocuparem. Ela não vai mudar quase nada comparativamente ao que estava escrito. Porque, bem, eu não escrevi muito em primeiro lugar. Esse sempre foi o meu grande problema, mas a verdade é que começo a vê-lo agora como algum tipo de bênção. Porque se tivesse escrito já metade da história, é provável que não tivesse tanta vontade de a recomeçar. E ainda bem, oh, ainda bem que não cheguei a escrever certas coisas que há uns anos atrás me pareciam ser incríveis e hilariantes. AINDA BEM que procrastinei tanto durante estes quase cinco anos. Talvez fosse o Universo a ajudar-me a chegar até aqui.

E o que irei eu fazer agora, então? Bem, vou começar a planear tudo novamente. Vou redesenhar todas as personagens, porque evidentemente passado todo este tempo os designs delas já não me dizem muita coisa. Há muitos problemas que quero corrigir. Eles ainda serão os mesmos bebés bonitos de antes, mas serão bem mais diversos, mais variados, e terão mais em conta a aparência das suas contrapartes animais, e não apenas os estereótipos associados a elas combinados com a estrutura geral de um ser humano convencionalmente atraente. Ugh. O meu traço pessoal mudou muito desde então, e aquele estilo manga enjoativo que em nada se relaciona com esta história vai ser deixado de parte de vez também. Resumidamente, vai ser tudo bem melhor.
E depois há a história em si. Eu acho que cometi um grande erro quando resolvi começar a narrar isto desde o início dos inícios. E aqueles que me foram acompanhando conforme ia escrevendo o pouco que existe sabem o quanto eu lamentava ter que escrever ESTA PARTE INICIAL DA BUSCA PELOS ANIMAIS QUE NADA TEM A VER COM O PROPÓSITO DA HISTÓRIA E É SÓ DESNECESSARIAMENTE CHATA. Pois bem, essa parte toda será devidamente destruída, triturada, convenientemente amassada e aconchegada dentro de um saco de lixo e posteriormente lançada pela janela mais alta de um arranha-céus a 2000km/h em direção ao infinito. Apenas algumas partes de toda essa fase se irão conservar em convenientes e ocasionais flashbacks, e os básicos do que aconteceu serão provavelmente resumidos de vez no prólogo.
Portanto, esta nova versão irá bem mais direta ao assunto, e será quase exclusivamente focada nas personagens e interações entre as mesmas, que meio que era a ideia inicial. Quero procurar estabelecer uma relação de maior intimidade entre o leitor e as personagens, fazendo-as talvez narrar ocasionais porções dos capítulos. Será tudo cuidadosamente planeado e não diretamente despachado como da primeira vez.
E acho que isso é basicamente o que eu tinha a anunciar. Esperem também algumas eventuais remodelações no blog!

E enfim, se leram isto tudo até ao fim, os meus parabéns e obrigada por me aturarem. Se só saltaram até aqui na esperança de ler tudo resumido em três frases, azar. Voltem para trás.

Muito obrigada a todos os meus leitores pelo apoio que me forneceram até hoje, e espero que compreendam esta minha decisão e não se chateiem demasiado. Em breve trarei mais novidades, até à vista o/

quinta-feira, 14 de abril de 2016

Estamos de volta!

É verdade, após aquilo que pareceram ser milénios... estou finalmente a postar no blog de novo. E para vos trazer nada mais nada menos do que aquelas míticas ilustrações de que vos havia dado conhecimento no último post.
Yup, estão FINALMENTE coloridas, assinadas, editadas e prontas para serem absorvidas pelas vossas pupilas. Sem mais demoras, aqui vão elas:


Em primeiro lugar, o tal desenho pintado com lápis de cera em seguimento daquele que eu já tinha feito antes referente ao primeiro capítulo. Este aqui tem as três personagens apresentadas no segundo, como já é sabido. Não tenho muito a comentar aqui, esperemos que não se me esgotem as expressões faciais ao longo dos capítulos e respetivos desenhos.


Em segundo, um desenhito do Sam a passear na chuva, com um guarda-chuva que só está mesmo lá para fins estéticos, porque ele prefere molhar-se mesmo. Estou super satisfeita com o resultado final disto para ser sincera, arruinei por completo duas canetas apagadoras baratas para fazer aquele fundo aparentemente básico mas diria que não foi em vão, gostei do efeito. E foi a primeira vez que desenhei o Sam com um vestido?? Fica-lhe super bem. Qualquer coisa lhe fica bem, provavelmente.
Só acho que o tom de pele dele não ficou muito certo após digitalizar, devia ser mais... dourado?
mas enfim. Passemos ao seguinte.


O maravilhoso trio de humanos da história. Estes três têm muitos segredos e coisas interessantes por revelar, sejam referentes aos seus passados individuais ou às relações entre si. E pensar que a Rune é aquela personagem que não tinha sido planeada inicialmente... ainda bem que ela acabou por surgir, pois é uma peça fundamental aqui. Infelizmente há muitas coisas que eu não posso ainda explicar, mas que vocês hão de descobrir e perceber conforme a história avançar (desde que avance, né).
Anyway, aquele fundo ficou rançoso mas gostei do desenho em si. Nem sei bem o que comentar quanto a muitas ilustrações porque eu já as tinha iniciado há tanto tempo... se fossem só feitas agora os traços teriam um aspeto diferente. Particularmente no que toca à próxima:


Uma imagem bunitinha do Jack e da Alice. Tudo começou há imenso tempo atrás, quando me veio à cabeça a imagem da Alice vestida de princesa. Desde então que tinha ficado na ideia de a desenhar assim, e nos entretantos isto aconteceu. E o Jack acabou por estar incluído na situação, porque, bem, a Alice é a princesa dele. Eles têm uma relação muito especial que eu estou particularmente entusiasmada por explorar, e que estou certa de que a maioria dos leitores há de apreciar. O que interessa é que eles são fofos e importantes um para o outro UvU


E por último, mas não menos importante, um desenho da Beatrice envolta em teias. Montes de teias. O cabelo dela ficou com um ar um tanto caótico, mais uma vez creio que isto teria sido um pouquito diferente se o tivesse feito mais recentemente. Mas diria que ficou com um efeito interessante. É possível que exista um ou outro simbolismo oculto por aí, mas para ser sincera não me recordo de todo do que me ia na cabeça da primeira vez que concebi esta imagem. E note-se que isto foi pintado com marcadores. Marcadores à base de água. É uma cena confusa. Mas diria que está bonitinho, Além disso, é a Beatrice. Ela é um amor. Vocês têm que a amar. Ou não.

E É TUDOO Oooou... será que não? Tendo em conta o tempo que levei, acho que merecem um bónus qualquer. Então aproveito para postar também uns dois rabiscos (fotografados, pelo que a qualidade não é nada que preste) feitos também já há um tempinho mas que nunca tinha colocado no blog:


Não vou comentar sobre eles, porque não me apetece! 8D Mas espero que os apreciem de qualquer forma. Até porque envolvem uns ships populares entre as migas que lêem a história. Eh.

E agora sim, é tudo. Agora que as ilustrações pós segundo capítulo estão finalmente postadas... creio que é altura de trabalhar no terceiro. Finalmente.
Vou tentar não demorar muitos meses desta vez, até porque quero mesmo que a história avance e sei que deixar-vos à espera não é uma coisa muito sensata da minha parte nem mesmo um bom método para obter novos leitores. Eu tenho outros projetos que também tendem a estar muito parados e ando a esforçar-me por tentar mudar isso. Quero mesmo poder deixar-me de preguiças e ser capaz de mostrar ao mundo tudo o que tenho para contar, e tenho consciência de que a este ritmo não serei capaz de o fazer. É por isso que quero mudar, e espero que me apoiem nisto e tenham paciência comigo, escassos mas adorados leitores.
Gostaria de lembrar-vos que todo o apoio é bem vindo, e podem incentivar-me a escrever mais forçando-me a prestar atenção à história. Isto inclui coisas tão simples como colocar-me questões sobre as personagens e o enredo em si, ou darem-me opiniões e sugestões relativas aos mesmos. É para estas coisas que eu criei um fórum, afinal de contas! E é claro, fanart e fanfics também são muito bem vindos...

E chega de devaneios por enquanto, vou ver se me empenho por vos trazer mais Animalistic!! num futuro bem próximo. Até lá mantenham-se atentos às novidades. Bye! o/

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

Coisas que estão para vir e cenas que tais

Yo gente! Este é mais um daqueles posts só para dizer "eu vivo e estou a fazer cenas!!", acompanhado de uma previsãozinha das próximas ilustrações.
O capítulo 3 está em fase de planeamento e começará a ser escrito não tarda. Entretanto, estou a ver se acabo umas ilustrações novas para postar cá pelo blog (incluindo o desenho pintado com lápis de cera alusivo ao capítulo 2, eu não me esqueci). Isto é o que está feito para já:


Ainda falta finalizar esse desenho do trio de humanos da história e fazer um da Beatrice, e depois pintar tudo e coise e tal.
Além disso ainda trago um bónus adicional: um rabisco do Sam no momento em que é encontrado na história, que me deu para aprimorar ontem:


(Ele fica tão lindo com o cabelo assim, ugh. Por que é que eu não deixei isto ser permanente?)
E prontos, no que respeita a desenhos é isso.

E antes que me esqueça, umas informações relativas ao RPG do fórum: Aquela cena era suposto ser inaugurada aí em Agosto do ano passado, mas até agora não aconteceu, porque eu sou preguiçosa e também porque ainda não arranjei uma maneira eficiente de trabalhar nos avatares. Mas resolvi que os irei desenhar todos à mão, sem a base geral que eu queria utilizar, e colori-los de forma muito básica digitalmente, vamos ver se isso funciona. E quem sabe, lá para a Páscoa abrimos aquilo para inscrições. O RPG vai acontecer, não se preocupem gente!! (Eu sei que ninguém se preocupa, pffft)

E é isse, em breve regresso com mais material, eeh. Até breve gente~

segunda-feira, 17 de novembro de 2014

~Capítulo 2~


Ren e a cientista não faziam ideia de como agir, e muito menos os animais que os acompanhavam. Felizmente, não precisaram de pensar muito, pois segundos após o susto a rapariga sinistra que os olhava deixou-se cair no chão, inconsciente. A cientista deu alguns passos pelo edifício adentro, acendendo a luz do laboratório pelo caminho. Analisou atentamente com o olhar todos os cantos do local antes de observar melhor o aspeto da figura caída no chão.
- Interessante... – disse, após contemplar a cena por mais algum tempo. Ren olhava para ela aterrorizado.
- Interessante?! Eu quase tive um ataque de coração aqui! E por que é que ela também está nua??
- Ela também está nua porque também é um dos animais que procuramos. E se fosse a ti, ia-me habituando. Vais ter que lidar com muitas pessoas nuas durante os próximos dias. Talvez semanas, ou meses. – a cientista esboçou um sorriso malévolo para o seu assistente, cuja expressão era de profundo desespero. Mas essa expressão não demorou muito a desaparecer, assim que este refletiu sobre o que ela havia dito.
- Wow, espera aí. Como assim, ela é um dos animais que procuramos? Como é que ela entrou aqui? E por que é que o meu detetor não está a emitir nenhum sinal? – dito isto, Ren tirou o aparelho em questão do bolso e olhou-o, confuso.
- Para começar, ela esteve sempre aqui – disse a mulher, apontando para uma teia de aranha completamente destroçada numa das arestas da divisão – Foi nela que resolvemos testar a máquina. Quanto a não emitir sinal, não faço a mínima ideia. É o que dá ter um pónei encarregue da programação.
- Ahah, muito engraçadinha. Mas se a tua máquina atingiu a aranha, como é que não vimos a transformação na altura? Perdemos umas boas horas a arranjar uma solução para a tua asneira e não me lembro de ver nenhuma rapariga nua no canto da sala durante todo o processo. – enquanto falava isto, Ren fechara a porta e foi encaminhando os três animais confusos que os acompanhavam até aos sofás no outro extremo da sala. A cientista dirigiu o olhar até aos mesmos antes de responder.
- Não tenho a certeza, mas suponho que o efeito dos raios pode variar consoante a constituição do animal em questão, o ângulo de incidência ou algum fator semelhante. Por um lado, isto pode ser alguma ajuda já que nos há de poupar tempo na descoberta de alguns animais. Mas com esse teu radar a não funcionar na totalidade, não sei até que ponto poderemos beneficiar disto... De qualquer forma, – falou, enquanto erguia a rapariga desmaiada do chão e a encaminhava para a zona onde Ren se encontrava – esta aqui é capaz de não acordar tão cedo. Provavelmente tinha decidido ir dormir quando a transformação fez efeito. – após posicionar devidamente o corpo num espaço livre num dos sofás, procurou por uma manta com a qual cobrir a rapariga, enquanto Ren simplesmente desviava o olhar – E então, como lhe vamos chamar?
O rapaz focou novamente o olhar na figura adormecida enquanto franzia uma sobrancelha, pensativo.
- Não sei, qualquer coisa sinistra. Essa criatura quase me matou de susto.
- E qual é, exatamente, a tua definição de “sinistro”, cupcake sem açúcar?
- Se soubesse o teu nome, era exatamente isso que lhe chamaria. – Ren fitou a cientista com um ar insatisfeito, mas imediatamente retornou a uma expressão de indiferença – Sei lá, que tal Beatrice?
- Beatrice?? Só um unicórnio como tu ia achar isso sinistro.
- É um nome arrepiante! Tu és um ser do mal, não sabes de nada.
- Eu gosto de Beatrice! – Jack exclamou, distraindo-se momentaneamente das suas tentativas de brincar com o cabelo de Lulu – Rima com tolice. E Alice! Também gosto de Alice. Tenho fome! Alguém tem algo de comer? Mas coisas boas, aquelas bolinhas verdes não, essas sabem a blhé. Eu gosto é daquelas sementes com risquinhas, comi-as ontem e sabiam bem... – o papagaio não parecia ter a intenção de se calar tão cedo, e a cientista levou uma das mãos à cara.
- Que seja Beatrice. Ren, vê se dás algo de comer ao teu namorado e verifica se há mais algum sinal nas proximidades. Ainda temos bastante tempo, se não estiverem longe conseguimos apanhá-los antes de anoitecer.
- Ele não é meu namorado, sua... manequim de cabeça oca. – Ren parecia estar sem ideias para insultos originais naquele momento. Lançando um breve suspiro, dirigiu-se à cozinha e, pouco tempo depois, regressou com alguns biscoitos e cereais. Pousou o tabuleiro com a comida sobre a pequena mesa em frente ao sofá onde os ex-animais de estimação se encontravam e empurrou-a ligeiramente para que ficasse mais próxima dos mesmos – Estamos com alguma falta de comida visto que aqui a Barbie passou os últimos dias a trabalhar naquele desastre e ainda não se lembrou de arranjar dinheiro para a comprar, mas isto deve chegar por agora. Sirvam-se.
Dito isto, Jack começou a atacar a comida em força enquanto Mimi agarrava em mãos cheias de cereais e as levava à boca, um pouco confusa. Lulu resistiu por breves instantes mas acabou por ceder e pegar num biscoito. Parecia surpreendentemente bem instruída no que dizia respeito a comer como um ser humano.
- Teremos que lhes ensinar boas maneiras mais tarde. – observou a cientista, dirigindo-se de seguida a Ren, que procurava pela localização dos próximos animais no radar – Então, o que se segue?
- Há dois sinais numa zona fora da vizinhança. Se não estou em erro, é uma quinta.
- Boa, já nos estava a faltar uma missão de infiltração. – a mulher suspirou, passando uma mão atrás do pescoço – Muito bem, vai preparando as mantas e o que mais possamos precisar enquanto eu telefono à Rune. Vamos precisar de alguém que olhe por estes quatro enquanto não estamos.
- Já agora vê se não te esqueces de lhe pedir o dinheiro para a comida. – lembrou o rapaz enquanto abandonava a divisão em direção às escadas que conduziam ao primeiro andar.
- Se estás tão aflito podes sempre pedir-lhe tu quando ela chegar – disse-lhe a cientista enquanto segurava o telemóvel e selecionava o número de Rune de entre os poucos contactos. Não levou muito até que a sua chamada fosse atendida – Olá Rune, como vais?... É, tenho um favorzinho para te pedir... Não, o microondas está bom... Na verdade, queria saber se podias ficar a cuidar de uns “convidados” enquanto eu e o Ren saímos... Claro que não! Eu explico depois... Mas então, posso contar contigo?... Sim, como queiras. Até já!
A cientista desligou mesmo antes de Ren chegar com o material requisitado.
- E então, como correu isso?
- Ela começou a queixar-se de que não tinha tempo para nos ajudar com estas coisas... o costume. Deve chegar aqui em menos de 10 minutos. – ouvindo isto, Ren sorriu ligeiramente e revirou os olhos.
- Ela leva certas coisas demasiado a sério...
- A culpa é tua. Vá, vai levando isso para a carrinha!
Ren resmungou um pouco antes de fazer como ordenado e regressar de seguida. Ficou algum tempo a ouvir as conversas de Jack e Mimi até que por fim a campainha tocou. A cientista foi abrir a porta de imediato, revelando uma mulher alta e bem arranjada, com cabelos de um tom carmim e um enorme sorriso.
- OLÁÁÁÁÁ, MEUS LINDOS!! – exclamou esta, envolvendo a cientista num abraço apertado – Então, qual é a emergência?
- A emergência... – Ren começou, parando por um momento enquanto Rune largava a cientista para o abraçar a ele, um pouco mais levemente – ...é que não temos nada que comer. Já o desastre terrível e desesperante suscetível de nos colocar em sérios problemas causado por esta cabeça de vento purpurinado, que é o motivo pelo qual aqui estás, é capaz de ser mais difícil de explicar.
Rune deu uma breve risada enquanto olhava sobre a cabeça de Ren para a situação ocorrente no espaço dos sofás.
- Com que então são esses os “convidados” de quem tenho que cuidar... Então Barbie, o que fizeste desta vez que requer o envolvimento da minha pessoa na situação?
A cientista começou então a explicar o ocorrido da forma mais resumida possível, seguindo-se uma rápida apresentação das vítimas dos raios transformadores e alguns conselhos acerca de como interagir com Beatrice no caso de esta acordar.
- Tudo bem meus amores, eu dou conta do recado. Ena, os cabelos desta gente precisam mesmo da intervenção do Ren. – comentou Rune, observando a dimensão dos emaranhados na cabeleira de Lulu.
- Podes tentar resolver isso se quiseres, sabes onde as minhas coisas estão. – Respondeu o rapaz enquanto se dirigia até à porta – Agora precisamos mesmo de tratar deste assunto.
- Até logo Rune, cuida bem deles! – despediu-se a cientista enquanto Ren se limitou a acenar com um sorriso.
- Não se preocupem lindos, eu trato do assunto! Boa caçada!
E com isto, o par abandonou o edifício e dirigiu-se até à carrinha apressadamente. Fizeram-se à estrada e, várias discussões depois, estacionaram por fim o veículo perto da área de onde os sinais emitidos provinham.
- E eu tinha razão, é mesmo uma quinta. – Ren suspirou – Bem, talvez tenhamos sorte.
- Vamos esperar que assim seja. – a cientista observou o céu através da janela – Algo me diz que vai chover em breve. Temos que nos despachar.
Ambos abandonaram o meio de transporte. Ren agarrou num saco com as mantas que tinham trazido e caminharam os dois até perto da cerca. Após rondarem o local da forma mais discreta possível, conseguiram infiltrar-se pelas traseiras, vendo-se rodeados por um grupo de vacas que pastavam pela zona.
- O animal que procuramos está por perto... – observou Ren, analisando os dados emitidos pelo dispositivo de localização – Tudo indica que é um mamífero, e pelos ares deste sítio, é bem capaz de ser uma vaca.
- E acho que acabamos de a encontrar. – disse a cientista, apontando para uma figura voluptuosa caída entre as ervas. Assim que a viu, o primeiro impulso de Ren foi atirar-lhe com uma das mantas para cima, e só depois parar para a observar.
- Ela está...
- A dormir. – a cientista concluiu, vendo como a rapariga se moveu ligeiramente perante o som de vozes humanas – Não nos daria muito jeito transportá-la até à carrinha e voltar, pelo que será melhor acordá-la.
Dito isto, a mulher abaixou-se e rodou ligeiramente o corpo de forma a poder ver o rosto da moça, produzindo um estranho tilintar, e apercebeu-se de que esta levava algo pendurado ao pescoço. Puxou a longa fita vermelha para fora da manta revelando um bonito sino dourado.
- Estranho... As outras vacas não têm nada parecido. – comentou Ren, olhando em redor para se certificar do que havia dito.
- Esta deve ser especial, vá-se lá saber... – a cientista olhou o sino de forma questionadora e encolheu os ombros, mas de imediato se apercebeu de que havia mais qualquer coisa – Espera, tem um nome escrito. “Alice”... – ao ler isto, sentiu a rapariga estremecer nos seus braços. Esta abriu os olhos com alguma dificuldade, e logo se lançou para trás aterrorizada ao aperceber-se dos dois estranhos que a observavam.
- Não me magoem! – suplicou debilmente, parando perplexa perante o som da sua própria voz – Eu... – afastou a manta que a cobria para olhar o seu próprio corpo em choque, mas logo a puxou novamente para si, agarrando-a com força entre as mãos trémulas e olhando os outros dois fixamente – O que se passa?!
Ren e a cientista trocaram olhares confusos sem saber bem como responder. A nova humana parecia estar em pânico, com os olhos castanhos agora mergulhados em lágrimas que escorriam descontroladamente pela sua face arredondada. Os seus cabelos brancos manchados tinham começado a colar-se ao rosto, que se recusava a desviar por um momento que fosse.
- Nós... Não te preocupes, nós não te vamos fazer mal, Alice... é esse o teu nome? – a cientista questionou, obtendo um fraco aceno de cabeça por parte da rapariga, que continuava em estado de choque – Bom, eu sou a responsável por te teres transformado num ser humano, e este é o meu assistente Ren. Viemos aqui para te resgatar e ajudar até conseguirmos devolver-te a tua forma original, podes confiar em nós. Agora precisamos que venhas connosco, não podemos ficar aqui por muito tempo.
Alice estava ainda bastante atordoada e não conseguia parar de chorar, mas eventualmente lá começou a tentar erguer-se do chão. A cientista deu-lhe uma ajuda a levantar-se e Ren certificou-se de que ela estava devidamente coberta. Como o sino de Alice fazia demasiado barulho, o rapaz resolveu retirá-lo e segurá-lo pelo batente para o impedir de tocar durante o resto do caminho.
- Esperem lá! – Ren parou de andar, colocando a manta que lhe restava debaixo do braço onde levava o sino de Alice e usando a mão livre para retirar do bolso o seu dispositivo de deteção, que tinha começado a emitir sinais com mais intensidade – O outro animal está algures por ali. – indicou, apontando na direção de umas ervas altas junto da cerca que rodeava o local.
- Ótimo, mesmo a caminho da saída. – a cientista comentou satisfeita, e eis que de súbito começou a chover – Oh bem, não nos faltava mais nada! Vamos mas é despachar-nos.
Começaram a caminhar a passo apressado em direção ao portão, mas logo pararam, exaltados, ao ver alguém erguer-se do chão entre a vegetação. A pessoa em questão ergueu os braços e sorriu em deleite ao sentir a chuva cair sobre o seu corpo, levando de seguida as mãos à cara para afastar da mesma os longos cabelos esverdeados de aspeto oleoso e reluzente.
- Será possível que quase todos os animais que a tua máquina atingiu sejam fêm-... oh. – Ren calou-se assim que teve um melhor vislumbre do corpo do animal, prosseguindo para se esconder atrás da cientista e lançar-lhe a manta para os braços – Seja o que for, tapa-o... a... o que seja.
- Não temos tempo para esquisitices boneca, estamos a ficar encharcados – a mulher retorquiu, aproximando-se rápida mas cautelosamente da criatura até esta dar conta da sua presença.
- Vocês são pequenos. – esta falou, por fim, fitando-os de forma confusa com os seus olhos violeta – O que se passou?
- Ouve, não temos muito tempo – respondeu a cientista, envolvendo-o com a manta que Ren lhe tinha atirado – Apenas vem connosco e já te explicamos tudo.
O ex-animal parecia confuso, mas concordou. Foi então que ouviram passos ao longe e uma voz grave começou a gritar-lhes coisas incompreensíveis. Os dois companheiros puxaram os animais consigo e correram o mais depressa possível até à carrinha, conduzindo-a até um local suficientemente longe da quinta e estacionando a um canto.
- Portanto, – a mulher recomeçou, enquanto desamarrava o cabelo e o enxugava com uma toalha (que Ren havia feito questão de trazer em caso de necessidade) – este aqui é o Ren, o meu ajudante quase incompetente que se assemelha estranhamente a um pónei de brincar...
- Sempre é mais original do que parecer uma boneca loira anorética. – o dito cujo interveio, com uma expressão indignada.
- Aham, como queiras. E eu sou uma pessoa simpática cujo nome não interessa saber. Podes chamar-me como entenderes. Essa aí ao teu lado é a Alice. – apontou para a mencionada, que continuava bastante assustada embora parecesse se ter acalmado um pouco – O que sucedeu foi que uma invenção minha te deixou no estado em que estás, e vais ter que permanecer assim por uns tempos até descobrirmos como te devolver ao teu estado normal.
- Agora que falas nisso, sabes que animal é este? – Ren interrogou, curioso.
- Bem, visto que é uma hermafrodita, parece gostar de chuva, e julgando pelo aspeto geral... eu diria que é um caracol. Mas ainda precisamos de lhe dar um nome. Isto é, assumindo que ele... ou ela... não tem um nome.
O caracol encolheu os ombros, um pouco confuso. Não só não tinha um nome como não estava a compreender grande parte do assunto da conversa.
- Podíamos chamar-te Sam! O que te parece? – a mulher perguntou-lhe, obtendo um aceno de cabeça e um pequeno sorriso por parte do mesmo. Sam ainda estava a tentar assimilar todas as informações que de alguma forma tinham começado a surgir na sua mente, mas gostava daquele nome. “Sam” era um bom nome.
- Mas como é que te devíamos tratar? – Ren questionou – Sabes, masculino ou feminino... se é que tu entendes sequer o conceito.
Sam voltou a encolher os ombros.
- Eu nunca tive que pensar nisso antes... Acho que qualquer coisa serve.
- Bem, isso facilita-nos o trabalho – comentou a cientista, voltando-se de seguida para Ren – Mas isto pode vir a ser complicado, sabes...
- Já lidei com casos piores. Desde que o mantenhamos protegido de gente desagradável, deve ficar tudo bem. E ainda temos muitos animais para resgatar, talvez encontremos mais alguém como ele. Outro caracol, talvez. Acho que neste momento temos um problema maior... – dito isto, o ajudante virou-se novamente para o lado de trás para se focar na outra passageira e tentou esboçar um sorriso – Está tudo bem, Alice? Não precisas de ter medo de nós, somos bonitos!
- Correção: eu sou bonita. O Ren é um pónei sem pelo. – a cientista interveio na tentativa de Ren de animar Alice, mas esta não parecia muito melhor – Bem, podemos falar melhor em casa, é melhor voltarmos agora.

E assim regressaram mais uma vez ao edifício onde tudo começara, para fazer uma pequena pausa antes da longa busca que sabiam ainda ter pela frente.


quarta-feira, 12 de novembro de 2014

Capítulo 2 a caminho!

Exatamente pessoal, após mais de um ano estou FINALMENTE a conseguir avançar com este capítulo. Tinha bloqueado no início e não estava a conseguir continuar o que comecei (além de que sou preguiçosa e não me esforço o suficiente), mas por fim desempanquei e para já isto está a avançar bem. Com sorte, talvez acabe ainda esta semana. Claro que vai precisar de ser revisto e corrigido várias vezes mas isso não é o que demora mais.
Enfim, tinha que vos deixar aqui um pequeno excerto como pessoa simpática que sou *cof*
Aqui vai o início do capítulo:


Ren e a cientista não faziam ideia de como agir, e muito menos os animais que os acompanhavam. Felizmente, não precisaram de pensar muito, pois segundos após o susto a rapariga sinistra que os olhava deixou-se cair no chão, inconsciente. A cientista deu alguns passos pelo edifício adentro, acendendo a luz do laboratório pelo caminho. Analisou atentamente com o olhar todos os cantos do local antes de observar melhor o aspeto da figura caída no chão.
- Interessante... – disse, após contemplar a cena por mais algum tempo. Ren olhava para ela aterrorizado.
- Interessante?! Eu quase tive um ataque de coração aqui! E por que é que ela também está nua??

 Eh eh, fiquem atentos, está quase aí! Adió~

domingo, 6 de julho de 2014

Fórum Oficial + Outras novidades

Olá a todos!
Bem, estou de volta! E adivinhem, tenho uma mesa digitalizadora. Oh sim, agora rabiscar no computador tornou-se mais fácil. E isto levou a que muita coisa acontecesse.
E a grande novidade que tenho para vos dar é, exatamente, TEMOS UM FÓRUM OFICIAL!!
Inscrevam-se, apresentem-se e venham falar sobre a história e muito mais~
Mas a melhor parte do que aqui se vai fazer ainda está por vir. Neste fórum irá ser realizado um RPG. Yay! Mas não é um RPG qualquer, daqueles feitos às 3 pancadas, em que se inscrevem com uma imagem toda sacadinha da net e estão despachados. É um RPG completamente único, com uma componente visual 100% original e que, além disso, ocorre no mesmo universo que a história original, pelo que as vossas ações nele PODEM influenciar a história. Bem, entusiasmados? Eu estaria, mas ainda tenho muito trabalho pela frente. Esperamos (eu e a minha co-administradora Tomoyo) conseguir inaugurá-lo algures no início de Agosto, estejam atentos! <3
E ora bem, esta semana vou ficar com tudo o que é trabalho final da escola arrumado e estar, por fim, completamente livre. Estou cheia de projetos e trabalho até ao final deste ano (só a cena do RPG já vos devia dar uma ideia), então isso pode ou não interferir com a produção da história. Mas vou-me esforçar! Já já em breve estarei a escrever o segundo capítulo, já tenho as ideias todas na cabeça, não se preocupem!
E bom, é isso. Fiquem com uma pseudo-Mimi que desenhei. Está um tanto diferente dos desenhos anteriores porque não estava para consultar referências. Mas não deixa de ser a Mimi! Eu é que sei, ora.


Bom, é tudo por agora. Isto está a regressar em grande, fiquem por aí~